terça-feira

Matriz

Com punção cunho-me
Da brida que se foi espirro-me
Desculpas superlativas arroto-me
Para além da resignação
Viva-me em flatulência
A vontade de um qualquer cérebro entubado
Assim como assim
Frito-me em azeite
Pois sou saudável e pelo menino Jesus
Voa, voa das palhinhas
Atropela-me numa rotunda
Ou quem sabe num poste de luz
Esquece prendas e palavras bonitas
Mais vale fechar-me os olhos a ler-me nos outros.

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