Na leitura do amor como na vida
há sempre uma rua farta de pressas
olhares que se desviam certeiros
uma esquina mijada por lamentos
enganos que se prendem ao coração
uma conversa desdentada sem fim
A sombra quando nasce
nasce para todos
no dia que se funde
atrás de nós
Toquei palavras escusadas
suei com elas
Senti o que sente o corpo
quando não tem mais nada
mais nada
mais nada para ler.
sexta-feira
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