quinta-feira

Num poema

Ilustro sonhos
perco sentidos na ideia
mastigo criatividade
coloco-me em causa
mas nem sempre

Apunhalo certezas
dou primazia à ironia
estilhaço convenções
ponho-me a mim
e nem sempre

Cuspo manhãs
sou sem ter rido
vazo silêncios
copio-me a custo
quase sempre

Intuo sensações
faço vales de almas
encaixo tiranias
permito-me a isso

Sempre

rouco
desbotado
canso a palavra
apenas a palavra.

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