quarta-feira

“A verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima”

Chovia, como nunca havia chovido, nas rugas da Dona Antónia. O carreiro chamado tristeza desembocava no coração feito estaleiro de obra. Lenço estampado a flores campestres. Lama. Sapato branco número 38. Lama. Havia parado de chover. O rio já ia longe. Havia parado de rezar.

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