quarta-feira

quase social

Sol rasga a fronha
em cama de papelão
pombo esburaca dente
é hora
hora de reflectir rugas pelo chafariz
com passo coxo
rato no estômago
esperam-se carros
contam-se esperanças
é hora
hora de matar o bicho
seja ele quem for
naquela passadeira
verde para peão
ambulância em fuga
sinal directo para o céu
mais uma cama vaga.

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