terça-feira

Pára peito

A janela voou e pôs-se a contemplar. Pairou como se não tivesse mais amores-perfeitos para engolir. O vento soprara um desprezo tão carregado quanto a força que continha, afinal tomara suas as dores de corno relativo. Deveria saber, absoluta só a imaginação crivada nos dedos que afagam os vidros em estado bruto de perda. A janela abriu e eu vi-me a contemplar. As tripas, mais coração, mais tripas, o coração. Meu Deus, sou tão feio. Será tarde para vendar o amor? Cortina lhe seja feita a sangue.

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