poesia?
é a minha cela
dedos?
os meus companheiros
cortem-me os dedos mas nunca as grades
tirem-me a língua mas nunca o soar das conversas banais
nelas encontro gente, promessas e solidão
eu?
já sou carne podre
espero abutres
rasgarão pedaços, amor
como quem esventra uns versos só pelo prazer
o prazer de julgar.
sábado
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Bravo....
ResponderEliminar:-)