Perguntam-me o que trago nas mãos
ostras de plástico
envoltas num bordado
ponto de luz
Perguntam-me se já fodi
todos os dias
em silêncio
e quase sempre o silêncio
Perguntam-me por palavras destiladas
responder-lhes-á o meu fígado
que Deus não oiça
nem veja
que Deus tropece nos dias.
segunda-feira
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estes poemas melhoram e com palavrões---
ResponderEliminartoda a gente fode quase sempre em silencio para dentro de nós proprios e o proprio silencio !! muito bem gosei verdadeiramente deste poema entulhado.