são coisas
para mais tarde mutilar
o nervo da alma
são coisas
pequenas coisas
sempre a cair
como ladrilhos soltos
pelo teu olhar
são coisas
amálgamas do destino
no atropelo às rugas
fosse meu corpo uma caixa
guardaria todas essas coisas
fosse o corpo teu frasco
inalaria saudade
não
pena não ser ocre do tempo.
quinta-feira
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